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Hamilton corre para voltar a ser 'o cara' após mudança

F-1
Campeão mundial em 2008, piloto inglês estreia pela Mercedes depois de romper ligação com a McLaren

TATIANA CUNHA ENVIADA ESPECIAL A MELBOURNE

O braço direito, agora completamente coberto por tatuagens, não é a única coisa diferente em Lewis Hamilton.

Prestes a começar sua sétima temporada na F-1, a partir desta noite, com treinos livres para o GP da Austrália, ele está de casa nova.

Cria da McLaren desde os tempos de kart, Hamilton rompeu o "cordão umbilical" que o unia ao time inglês no fim de 2012 e fechou com a Mercedes, numa manobra que causou surpresa.

Mas a mudança não se restringe ao uniforme e ao ambiente na nova equipe, além da famosa tatuagem que começou a ser feita em 2012 e só só foi completada recentemente.

O campeão de 2008 parece enfim ter recuperado sua alegria, algo visível em suas primeiras temporadas, mas que se perdeu nos últimos anos após problemas pessoais interferirem na pista.

"Nunca estive em um momento tão feliz", diz o novo companheiro de Nico Rosberg na Mercedes. "Tenho sido cada vez mais forte e me mantido longe de problemas, o que já ajuda bastante. Estou 100% confiante e feliz com a decisão que eu tomei."

Apesar de ter sido uma mudança arriscada, já que a McLaren esteve bem nos últimos anos e sempre chega com grande potencial e a Mercedes só tenha vencido uma vez -no GP da China do ano passado- depois de seu retorno à F-1, Hamilton não tinha muito mais a perder.

Após seu início avassalador -foi vice-campeão por um ponto em seu ano de estreia e se tornou o mais jovem campeão na temporada seguinte (marca já destroçada por Sebastian Vettel)-, Hamilton não mostrou mais o mesmo desempenho, apesar das 21 vitórias, a terceira melhor marca dos pilotos em atividade (só atrás de Fernando Alonso, com 30, e Vettel, 26).

E, mesmo sem saber o que esperar da temporada que começa na madrugada deste domingo, às 3h, com o GP da Austrália, em Melbourne, o piloto inglês sabe o que quer. E sabe que não é pouco.

"Quero ser 'o cara'. Fui 'o cara' por um pequeno período, aí fui superado pelo Sebastian. Quero estar de volta à linha de frente. Michael [Schumacher] era visto como um dos grandes, assim como Fernando e Sebastian. Não quero ser um dos bons, quero ser um dos grandes", afirma. "Não sei qual é o segredo para chegar lá, mas acredito que mudar para a Mercedes era o caminho a seguir."

Mas admite que ainda não rompeu totalmente sua ligação com a McLaren.

"Continuo dizendo 'nós fizemos isso no ano passado' quando na verdade teria que dizer 'a McLaren fez isso'. Esqueço que 'nós' agora sou eu e a Mercedes. Mas, aos poucos, estou me acostumando."

NA TV
Treinos livres
22h30 e 2h30 SporTV


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