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Derrota na Argentina joga pressão sobre o São Paulo

LIBERTADORES
Equipe testa esquema com três zagueiros e se complica

Arsenal de Sarandí 2
Ortíz, aos 21 min, e Braghieri, aos 40 min do 2º tempo
São Paulo 1
Aloísio, aos 27 min do 2º tempo

DE SÃO PAULO

Osvaldo se joga no chão inconformado com a incapacidade de Aloísio de empurrar a bola para o gol após deixar o goleiro Campestrini para trás. O atacante parecia pressentir que o castigo ao São Paulo viria na sequência.

Com um gol aos 40 min do segundo tempo, o Arsenal de Sarandí desbancou a equipe brasileira por 2 a 1 e aumentou a já pesada pressão sobre o treinador Ney Franco.

Agora, além das críticas pelo futebol ruim, o técnico do São Paulo terá de lidar com uma situação que já preocupa na Libertadores.

A equipe ainda é a vice-líder do Grupo 3, mas tem a mesma pontuação do Arsenal, só um ponto a mais que o boliviano The Strongest e uma tabela nada positiva.

Daqui três semanas terá de enfrentar a altitude de La Paz, cidade onde já foi derrotado neste ano pelo Bolívar e casa do Strongest. Depois, recebe o mais forte adversário de sua chave, o Atlético-MG.

"A diretoria está satisfeita. A gente não pode avaliar o resultado por dois resultados", minimizou o diretor de futebol Adalberto Baptista.

Mas a simples menção ao assunto demissão já mostra o ambiente pesado. E Ney reagiu usando uma formação diferente, que pouco lhe agrada, com três zagueiros.

Por 15 minutos, o novo esquema encheu de calafrios o torcedor. Desentrosada, a defesa não sabia como marcar os homens de frente do Arsenal, que criou boas chances.

Com o tempo, a retaguarda se ajeitou. Mas o ataque e o setor de criação não.

Mal o segundo tempo começou, e Ney resolveu desfazer sua novidade. Sacou Lúcio e voltou a ter apenas dois homens no miolo da zaga.

A mudança melhorou o ataque, mas derrubou a defesa. E, em uma confusão dentro da área, a bola sobrou para Ortíz emendar e pôr o time da casa na frente.

O empate e o alívio vieram já na sequência. Osvaldo ganhou na velocidade pela esquerda e cruzou rasteiro. O goleiro impediu o gol contra, mas Aloísio pegou o rebote e tocou de cabeça para dentro.

E, quando Aloísio perdeu a chance de levar o São Paulo à virada, o Arsenal foi ao ataque. A bola foi levantada para a área, a defesa aliviou, e Braghieri, de sem pulo, fez Osvaldo voltar a querer se jogar no chão de desespero.


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