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São Paulo vence e lidera, mas ouve vaia da torcida em casa

PAULISTA Pressionado, técnico diz que não aceitará queixa de jogador

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

São Paulo 3
Edson Silva, aos 18 min, e Rafael Toloi, aos 31 min do 1º tempo; Luis Fabiano, aos 25 min do 2º tempo

Oeste 2
Ligger, aos 46 min do 1º tempo, e Wanderson, aos 31 min do 2º tempo

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Nem parece que o São Paulo continua na liderança do Paulista e está próximo de assegurar a classificação para a fase final do Estadual.

A vitória por 3 a 2 sobre o Oeste ontem começou e terminou com protestos de torcedores no Morumbi.

E as fagulhas de crise não ficaram por aí. A entrevista do técnico Ney Franco, poucos minutos após o apito final, serviu para o treinador expor publicamente que lavou roupa suja com o elenco.

"Não aceito jogador que reclama ao ser substituído. Não vou aceitar mais esse tipo de reclamação. Se acontecer de novo, vocês podem saber que esse jogador não joga mais comigo no São Paulo."

Foi um recado direto a Ganso e Lúcio, que reagiram mal ao serem sacados por Ney nos jogos contra Palmeiras e Arsenal, respectivamente.

Contra o Oeste, o meia não saiu do banco de reservas. O zagueiro cumpriu suspensão.

Os gritos por Ganso, aliás, fizeram parte do protesto feito por torcedores revoltados com a situação ruim da equipe na Libertadores. Do lado de fora do Morumbi, cerca de 30 são-paulinos estenderam faixas pedindo o meia no time titular e reclamaram da falta de um esquema tático.

No fim do jogo, as reclamações vieram da arquibancada. Eram vaias e críticas fortalecidas pelo sufoco que o time acabara de enfrentar.

Depois de fazer um bom primeiro tempo e de abrir 2 a 0 no placar, o time desmoronou. Até achou mais um gol, mas terminou a partida torcendo para que uma cabeçada do Oeste não entrasse.

"A situação do técnico vai ficar exposta até 4 de abril [data do jogo decisivo ante o Strongest, na Libertadores]", diz o pressionado Ney.


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