Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Futebol do Palmeiras gasta R$ 11,5 mi para cobrir deficit do social

ORÇAMENTO
Com diagnóstico financeiro de 2012 na pauta, diretoria planeja reajustar mensalidade do clube

FABIO LEITE DE SÃO PAULO

O Palmeiras teve de tirar R$ 11,5 milhões do futebol para cobrir o deficit da área social do clube no ano passado, quando o time caiu para a Série B. O valor equivale a mais de dois anos de salário do meia Valdivia (R$ 400 mil por mês), o maior da equipe.

O saldo negativo consta de um diagnóstico -ao qual a Folha teve acesso- feito pela atual diretoria. O documento será usado como justificativa para reajustar a mensalidade dos 12 mil sócios do clube. Hoje, a taxa é de R$ 70, ou R$ 125 no plano familiar.

A diretoria também argumentará que a taxa de manutenção do Palmeiras, localizado na Pompeia, bairro nobre da zona oeste de São Paulo, é uma das menores entre os clubes da capital paulista.

Um levantamento feito pelo clube mostra que o valor do plano individual é inferior ao do Corinthians (R$ 90) e menos da metade do cobrado pelo São Paulo (R$ 155). Só a Portuguesa tem taxa menor (R$ 50). Os dados foram confirmados pela reportagem.

Segundo a Folha apurou, uma comissão de diretores discute o porcentual do reajuste e quando ele deverá ser aplicado. O último aumento, de 25%, ocorreu em 2008.

O índice de reajuste deve ser apresentado em abril ao COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) e o aumento ocorreria a partir de maio. Estima-se que a medida gere receita de R$ 6 milhões por ano.

O estudo da diretoria mostra que, em 1998, a mensalidade era de R$ 46 e que, por isso, há uma margem de reajuste de 136% só para corrigir a inflação do período.

Para um dirigente do clube, o deficit é o meio vilão do clube e deveria ter sido corrigido antes. Em 2011, o rombo foi de R$ 8,4 milhões.

"É imprescindível que o clube seja autossustentável", defende o presidente Paulo Nobre, que completa hoje dois meses no cargo. Para aliados do cartola, este é o melhor momento para tomar a medida impopular.

Sem dinheiro, o clube ainda deve dois meses de direitos de imagem aos jogadores.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página