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Aldeia ao lado do Maracanã recebe ultimato

2016
Governo quer desocupação de prédio no centro do Rio, onde indígenas estão alojados desde 2006

DO RIO

Em tom de ultimato, o governo do Rio de Janeiro pediu a desocupação imediata do prédio do antigo Museu do Índio, ao lado do Maracanã, e ofereceu três opções de alojamento para os índios que estão no local desde 2006.

"Estamos oferecendo as garantias necessárias para que saiam pacificamente. Existe uma ordem judicial, que será cumprida", disse o secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Zaqueu Teixeira, sem dizer quando ocorrerá.

Anteontem, venceu o prazo para a reintegração. O despejo dos indígenas está autorizado desde ontem.

O Museu do Índio dará lugar ao Museu Olímpico.

Afonso Apuriña, um dos líderes da Aldeia Maracanã, afirmou que a comunidade não deixará o local, considerado sagrado por eles.

As opções de alojamento são um terreno em Jacarepaguá (zona oeste), uma área do lado do barracão de obras da Odebrecht, na avenida Visconde de Niterói (zona norte) ou um espaço à parte no abrigo Cristo Redentor (zona norte).

Os índios também podem voltar para a sua aldeia de origem ou optar pelo benefício do aluguel social, de R$ 400.

Segundo o secretário, eles devem deixar a Aldeia Maracanã imediatamente, podendo ficar no hotel Acolhedor Santana II, no centro.


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