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Folhinha

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Minhoca com pipoca

SÉRGIO RIZZO ESPECIAL PARA A FOLHA

Sabe aquele trabalho de escola demorado? Você começa hoje e continua amanhã. No dia seguinte, ainda não terminou. Às vezes, parece que não vai acabar nunca.

O cinema de animação funciona desse jeito. É lento e cheio de detalhes. Quando a produção do filme está no início, ninguém consegue enxergar o fim. As equipes trabalham durante anos.

Mas os campeões da paciência e da demora são as animações feitas em "stop motion", como a aventura "Minhocas", que chega aos cinemas no próximo dia 20, e a "Folhinha" faz a pré-estreia amanhã (leia no quadro acima).

É o primeiro longa-metragem brasileiro feito com essa técnica. A produtora responsável pelo filme chama-se Animaking e fica em Florianópolis (SC).

No mundo, apenas outras duas produtoras têm estrutura para fazer um longa-metragem em "stop motion" ou "animação de massinha".

Os bonecos usados nesses filmes são fotografados em uma posição. Depois, eles são fotografados novamente em outra posição, e outra, e outra.

Quando as fotografias são exibidas em sequência, temos a ilusão do movimento. O resultado é diferente da animação feita com desenhos.

O protagonista do filme é o menino Júnior. Fã de uma minhoca famosa que faz um programa de TV, ele se envolve, sem querer, em um desafio de super-herói.

Com a ajuda de outras duas crianças-minhocas, Júnior enfrenta um tatu-bola que planeja dominar as minhocas do mundo.

A história tem ação e humor, mas a diversão maior é prestar atenção à riqueza dos movimentos dos personagens. Você vai até esquecer que eles são bonecos de massinha.


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