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Literatura

Os traços da história

Feira de literatura na Itália mostra o trabalho de 55 ilustradores de livros infantis brasileiros

BEATRIZ SANTOMAURO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM ROMA

O que quase todo bom livro para criança tem? Uma bela ilustração. Às vezes, na obra, nem há texto, mas não faltam cores e traços para contar uma história.

O Brasil possui ilustradores de peso há décadas, como Ziraldo, Ângela Lago, Roger Mello, Eva Furnari e muitos outros.

Na próxima semana, 55 ilustradores brasileiros terão obras expostas na Feira do Livro Infantil de Bolonha, na Itália, importante evento de literatura.

Esses autores nacionais têm temas dos mais variados, diferentes técnicas e inspirações. "É arriscado falar em só uma identidade brasileira. Há muita diversidade na nossa cultura e isso se reflete nos livros", diz o ilustrador Fernando Vilela.

Odilon Moraes, também autor de livros infantis, fala sobre o fato de os profissionais serem de diferentes áreas. "Quem desenhava cartoons e agora vai ilustrar um livro tem uma história diferente de quem tem formação em arquitetura ou em artes plásticas."

A ilustradora Marilda Castanha nota que há influência do modo de desenhar dos indígenas e da arte afro-brasileira (mistura das culturas da África e do Brasil). E fala de um "frescor" em comum: "No Brasil, temos uma cor, um clima, uma temperatura, um jeito de fazer festa... Tudo isso nos influencia", diz.

O artista Roger Mello destaca a capacidade dos ilustradores nacionais de ser inquietos e experimentar.

Para criar, cada um tem seu segredo. Fernando encara "cada livro como um universo". Odilon diz fazer seus desenhos com a intenção de conduzir bem a história. Marilda procura ilustrar sem repetir o que o texto diz, para fazer "cócegas na cabeça" da criança. Roger diz não esquecer que está fazendo uma importante obra a cada página.

Que tal a gente apreciar?


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