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Técnica israelense ensina a agir em situação de risco

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Correr, pular cela, rastejar no chão, fazer abdominais, flexão de braço e alongamento. Cansou? Isso é só o começo. Nas aulas de krav magá, crianças e adultos treinam juntos e fazem os mesmos exercícios. Não tem moleza para ninguém.

A luta foi criada nos anos 1940 pelo Exército de Israel, para ser usada como técnica de defesa em guerras. Desde a década de 1960, é ensinada também a quem não é do Exército. No Brasil, chegou apenas em 1990.

Nas aulas, os alunos, em duplas, praticam os movimentos da modalidade, como "soltura de estrangulamento", "defesa contra faca" e "defesa contra ataque de grupo". Esses nomes um pouco assustadores referem-se a situações que podem ocorrer nas ruas.

Fernando Souza, 10, luta há dois anos. Começou porque viu seu pai fazendo uma aula e gostou da modalidade. "Fico mais seguro na rua. E, se alguém vier brigar comigo na escola, estou preparado", diz.

Mas não é porque o aluno aprende golpes que vai sair por aí achando que pode se livrar de qualquer perigo. É bom lembrar que a polícia sempre orienta a não reagir em uma situação de violência.

"As crianças são orientadas a reagirem de acordo com o seu conhecimento", alerta o professor Avigdor Zalmon, responsável pelo ensino do krav magá no Estado de São Paulo. "Com o passar do tempo, elas adquirem autocontrole e aprendem a ficar calmas em momentos de risco", acrescenta.

Foi um amigo quem indicou a modalidade para Carolina Nishinari, 11.

Ela conta que já brigou com um menino na escola, mas nem pensou em colocar em prática as técnicas que aprendeu nos treinamentos. "Elas são fatais", acredita.


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