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Crianças treinam a arte dos guerreiros samurais

Em um canto do ginásio, Kevin Kamimura, 9, veste o bogu (armadura), a hakama (espécie de calça larga) e pega sua shinai (espada de bambu). Vai começar a aula de kenjutsu.

Baseada na arte dos samurais, a luta ensina não apenas técnicas de combate, mas também as tradições desses guerreiros, que viveram no Japão há muito tempo, entre os séculos 8 e 19.

Respeito, disciplina, alegria, confiança e coragem são valores transmitidos às crianças nas aulas, diz o Sensei Jorge Kishikawa, que trouxe a modalidade para o Brasil em 1993. "Os alunos aprendem a andar com as próprias pernas, desenvolvem o espírito de luta."

Ele explica que metade da aula é dedicada a jogos e brincadeiras, pois acredita que as crianças brinquem pouco hoje em dia. Quando esse aquecimento termina, é hora de colocar o equipamento e começar a treinar os movimentos da arte dos guerreiros samurais.

Em duplas, os praticantes posicionam suas espadas e tentam atingir o adversário na cabeça ("men"), no pulso ("kote") e na barriga ("do"). Antes de cada golpe, é preciso gritar uma dessas três palavras para indicar qual parte do corpo do oponente pretende-se acertar.

"Gosto de treinar com os sem pais', porque aí posso derrubá-los, lutar para valer", diz Kevin, referindo-se aos alunos mais experientes, que não estão acompanhado dos pais nas aulas.

Adepto da modalidade há dois anos, Tiago Miyamoto Morizono, 10, conta, cheio de orgulho, que tem no sobrenome o nome do famoso samurai Miyamoto Musashi (1584""1645). Para o garoto, o kenjutsu trouxe "felicidade e novos amigos".


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