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Folhinha

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Cafuné

Plantar sua salada

CLARICE REICHSTUL COLUNISTA DA FOLHA

Cheguei em casa com duas caixas de mudas. O jardim, que anda bem seco, está precisando de um carinho. Nesse tempo de estiagem, quem é que se atreve a molhar o quintal?

Atrás da nossa casa, existe um pequeno quadrado de terra, onde convivem em relativa harmonia uma pitangueira, um loureiro, um limoeiro, um boldo gigante e diversas plantinhas de manjericão e menta. Ah! Tem também uma batata-doce que eu enterrei por ali e que continua a esparrar ramas pelo chão, mesmo com o frio e a seca.

É meio que um jardim do balacobaco, sem ordem nem muita regra. Jogamos todos os tipos de sementes por lá e, de tempos em tempos, temos a surpresa de uns tomatinhos que teimam em frutificar. Quando isso acontece, é festa na certa --não é sempre que podemos comer um tomate assim, arrancado do pé na hora.

Passei a manhã afofando a terra dos vasos, arrancando mato, gravetos e pedras para poder plantar as novas mudinhas: alecrim, tomilho, manjericão, salsinha, cebolinha e coentro. A alegria de colher essas folhinhas no nosso próprio quintal é sem limites. No deserto da cidade, esse pequeno quadrado de terra é um oásis.

E eles podem se multiplicar nas casas de todo mundo, nem precisa de um quadrado como o nosso, sabia? Uns vasos ou potes já resolvem.

Já pensou em plantar a sua própria saladinha em casa?


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