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Ciranda do livro

DICAS PARA CRIANÇAS, PAIS, PROFESSORES ETC.

Conto sem fadas

UIRÁ MACHADO EDITOR DE "OPINIÃO"

Que tal se, no lugar do tradicional "Era uma vez um reino encantado", um livro de histórias infantis começasse com um inusitado "No Vale dos Demônios vivia um demônio muito, muito malvado"?

A fórmula, sem dúvida, causa um estranhamento inicial; ao menos no Brasil, ela dificilmente ocorre a quem narra contos de fantasia para crianças.

É por isso mesmo interessante a leitura de "Ghaddar, o Demônio ""E Outros Contos Palestinos". Além de oferecer imagens incomuns nas fábulas mais conhecidas no Ocidente, a obra estimula duas reflexões.

Uma delas é perguntar-se por que, em certas partes do mundo, figuras monstruosas ocupam um espaço em geral dominado por personagens maravilhosas. Os contos de fadas, nesse livro palestino, viram "contos de demônios".

Por outro lado, vale notar que, apesar das diferenças, existem semelhanças marcantes entre os temas de "Ghaddar" e aqueles que se repetem na cultura ocidental.

Para crianças --e talvez também para adultos--, é certamente melhor começar por aí do que pelos relatos de guerras, tão frequentes no Oriente Médio, onde fica o território palestino.


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