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Especial

Cheio de opinião

Críticos da Folha elogiam textos do concurso de resenhas e dão dicas para escrever melhor

EDITORA DA "FOLHINHA"

André Barcinski e Marcelo Coelho são críticos experientes da Folha. Estão acostumados a julgar livros, filmes etc. Mas não acharam nada fácil escolher os vencedores do concurso de resenha da "Folhinha", que recebeu quase 700 textos. "Achei as resenhas muito boas, foi difícil escolher. Acabei preferindo as mais inesperadas, mais originais", disse Coelho.

A diferença de idade entre os inscritos, de seis a 12 anos, também complica a escolha, afirmou Barcinski. "Analisei cada texto de acordo com a idade da criança", explicou.

Ele observou "como a criança conseguia juntar informação e opinião, o que é interessante para um boa crítica." "Não basta dizer que gostou ou não de um livro ou de um filme, mas explicar por quê."

Coelho concorda. "O principal é contar' como foi a experiência de ler o livro ou ver o filme. Dizer que um livro é bom', interessante' ou divertido' explica muito pouco. Às vezes a gente deve pensar em comparações. Bom como pipoca ou bom como doce de leite? Bom como entrar numa piscina num dia de muito calor? Ou bom como virar o lado do travesseiro quando a gente está dormindo?", sugere.

Barcinski aconselha a confiar na sua análise, sem ficar lendo outros textos para escrever da mesma forma que a maioria.

Para escrever bem, diz, o segredo é ler muito. "Você só aprende a escrever lendo e treinando."

Coelho acha que "vale a pena experimentar os livros mais variados possíveis". "Se tem preguiça de ler o livro que ganhou de aniversário, experimente ir a uma livraria e achar algo mais interessante (mesmo que não seja para criança)."


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