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História nos faz ver o mundo de forma diferente

ISABELLA COCCHIOLA, 12 ESPECIAL PARA A FOLHA

"Sei que não sou um garoto normal", começa um livro um tanto quanto diferente, sobre uma família nada convencional e com foco em um menino muito especial.

Poderia dizer que "Extraordinário" é realmente um livro extraordinário, cometendo um clichê, porém, não consigo resumi-lo em uma palavra, e, para ser sincera, não encontro adjetivo que defina essa leitura tão... (finja que há aqui escrito o maior e melhor adjetivo de todos).

Imagine um garoto com sérias deficiências faciais. Orelhas extremamente pequenas, que dificultam sua audição. Olhos na altura das bochechas, o que lhe deixa com uma testa incrivelmente grande, e, para completar, problemas no maxilar, que o fazem comer de modo esquisito. Tudo isso após inúmeras plásticas. Este é o protagonista do livro, Auggie Pullman.

Mesmo sem querer, todos se assustavam com a aparência do menino, mas logo eram reprendidos com olhares raivosos de seus pais e de sua irmã. Assustado com a maneira que o fitavam, Auggie chegara até a usar capacete para cobrir o rosto. E ia assim, se escondendo de tudo e de todos, evitando julgamentos pelo simples fato de não ter uma aparência comum.

Por essas e outras razões, Auggie nunca fora a escola, mas seus pais decidem o colocar em um colégio, o que faz com que enfrente muitos problemas, como o bullying. O livro é divido em partes, cada uma narrada por um personagem diferente, o que nos mostra diversos pontos de vista, nos transmitindo uma perspectiva nova e muito legal.

Acompanhar a vida de um garoto com dificuldades nos deixa refletir, fazendo com que vejamos o mundo de um jeito diferente. Ótimo acompanhamento para uma tarde de frio e chocolate quente, o livro vale a pena. E não se esqueça: assim como não devemos julgar um livro pela capa, melhor não julgar um menino pela cara.


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