Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Mostra percorre o legado de Duchamp na arte americana

Em cartaz em Londres, exposição remonta impacto do artista na dança, na música e na arte visual do pós-Guerra

Conjunto exposto no Barbican retraça influência do francês sobre John Cage e Jasper Johns, entre outros

FERNANDA MENA ENVIADA ESPECIAL A LONDRES

Na primavera de 1942, o compositor John Cage se mudou para Nova York e ficou hospedado na casa do pintor alemão Max Ernst e de sua mulher, a colecionadora Peggy Guggenheim. Sob esse

teto, Cage conheceu artistas como Jackson Pollock, André Breton e Piet Mondrian.

Nenhum de seus novos convivas, no entanto, causaria tamanho impacto em sua vida e obra como Marcel Duchamp (1887-1968), considerado um dos mais importantes artistas do século 20.

Cage fez reverberar ideias de Duchamp em artistas com quem colaborou e as estendeu à música, à pintura, à escultura e à dança americanas do pós-Guerra.

É do traçado desse legado que trata a mostra "A Noiva e os Celibatários: Duchamp com Cage, Cunningham, Rauschenberg e Johns", em cartaz até junho no Barbican Centre, em Londres.

A exposição multidisciplinar identifica a complexa rede de influências que Duchamp exerceu na dança do coreógrafo Merce Cunningham (1919-2009), nas pinturas de Jasper Johns, nas esculturas de Robert Rauschenberg (1925-2008) e, sobretudo, na música e na não música de John Cage (1912-1992).

O núcleo da exposição traz obras célebres de Duchamp, como "Nu Descendo a Escada nº 2" (1912) -tela exposta pela primeira vez há cem anos no Armory Show, em Nova York- e "Noiva Despida por seus Celibatários (O Grande Vidro)" (1915-1923).

Ao redor dele orbitam obras sonoras de Cage, telas e esculturas de Rauschenberg e Johns e, num pequeno palco no centro do espaço, coreografias de Cunningham que repercutiram o ideário do pai da arte conceitual.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página