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Palco eletrônico do Lolla traz pioneiros do estilo complextro

Amigos, duo mineiro Dirtyloud já remixou uma música do americano Porter Robinson

MIGUEL MARTINS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Electro house e technobrega têm em comum o fato de seus nomes derivarem de outros estilos musicais. Na alquimia veloz dos gêneros, entender o que significam pode ser uma tarefa difícil.

Um exemplo é o complextro. Jogo de palavras entre "complexo" e "electro", o termo é usado para identificar a sonoridade de DJs como o americano Porter Robinson e a dupla mineira Dirtyloud.

Pioneiros do estilo, que combina batidas de pista com linhas de baixo cheias de variações, os dois se apresentam nesta sexta-feira no palco Perry do Lollapalooza, espaço dedicado ao eletrônico.

Porter Robinson, 20, diz ter criado a palavra "complextro" no começo de sua carreira. "Para mim, ainda é uma piada", afirma o músico, que começou a se apresentar ao vivo há dois anos.

Já Marcus Campos, 24, e Eduardo Nascimento, 26, formaram em 2007 o Dirtyloud. Três anos depois, a dupla se apresentou nos Estados Unidos pela primeira vez.

A relação entre Dirtyloud e Robinson vai além das origens do estilo. Amigos, a dupla de Belo Horizonte remixou "Vandalism", do primeiro EP do americano, de 2011.

Hoje, ambos não se consideram mais artistas de complextro. A proximidade musical não é a mesma. Para Marcus, do Dirtyloud, o DJ americano seguiu um caminho mais comercial. "Ele faz uma música mais pop."

Robinson não concorda. "Tive oportunidades de trabalhar com artistas bregas 'top ten' e sempre disse não."


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