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Família cria cinema rural em região sem salas comerciais

WILHAN SANTIN COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM ROLÂNDIA

Uma família de origem alemã transformou um antigo paiol em cinema rural. Os filmes exibidos na fazenda são produções da própria família, e os moradores locais, os protagonistas desses curtas.

O "Cine Paiolzão", em referência a um antigo armazém de milho, abre todos os domingos nessa fazenda na zona rural de Rolândia, município do norte do Paraná com 58 mil habitantes mas nenhum cinema comercial.

A plateia chega descalça, pisa nas tábuas de peroba do assoalho e se acomoda em antigos bancos de uma igreja da cidade. O público cativo já passa de 50 pessoas.

Dona da fazenda, a família Steidle montou o cinema há cerca de dois meses. Com câmeras fotográficas, fazem filmes curtos, de até cinco minutos, que mostram a rotina dos agricultores da região.

"As pessoas se emocionam quando se veem na tela. Muitos até choram", conta Ruth Steidle, 74, a matriarca da família. Para Daniel Steidle, 49, filho dela, as produções valorizam o local onde moram.

A equipe conta ainda com os filhos de Daniel, João Endí, 10, e Francisco Erê, 8, que ajudam na captação de imagens e em figurações.

A família não tem ligação com a área cinematográfica. Desde 1993 desenvolve um projeto de educação ambiental, custeado com o dinheiro do arrendamento de terras.

As exibições de filmes começaram por acaso depois que Daniel comprou os bancos de igreja a preço de ocasião. Eles foram parar no paiol, e então veio a ideia de instalar tela e projetor.


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