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Crítica

Apichatpong une natureza e imaginação em "Tio Boonmee"

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

O que será de um mundo em que o centro não seja mais o homem? É difícil imaginá-lo: somos o centro de tudo desde o Renascimento.

Ou éramos? Pois hoje o homem dá lugar a, por exemplo, natureza. Não à ideia romântica de natureza, mas à natureza mesmo, esta que ameaça nos deixar na mão.

Ou em que, dizem agora os físicos (depois da ficção de Borges), talvez não sejamos senão seres imaginários.

É nesse território que nos joga "Tio Boonmee, que Pode Recordar Suas Vidas Passadas" (TC Cult, 18h), o belo filme em que Apichatpong Weerasethakul reúne, em torno de uma mesa, os vivos e os mortos, animais e fantasmas, os homens e os seres fantásticos. Não é pensamento ou exotismo oriental: é só pensamento.


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