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Osesp apresenta "Réquiem" de Brahms

Orquestra abre programação de abril com obra monumental do alemão e regida pela americana Marin Alsop

Participam das récitas, hoje e amanhã, a soprano Inger Dam-Jensen e o barítono Stephan Genz

JOÃO BATISTA NATALI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Abrindo a programação de abril, a Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) apresenta uma obra verdadeiramente monumental: "Um Réquiem Alemão", de Johannes Brahms (1833-1897), com a regência da titular Marin Alsop, o coro da própria Osesp e o Coral Paulistano.

Participam também das récitas, hoje e amanhã, a soprano dinamarquesa Inger Dam-Jensen e o barítono alemão Stephan Genz.

Brahms começou a escrever seu "Réquiem" aos 32 anos e consumiria outros três para terminá-lo. É sua mais extensa composição, com cerca de 70 minutos.

Costuma-se dizer que é uma peça sacra, mas não litúrgica: não é uma missa para defuntos feita para acompanhar um culto católico. O adjetivo "alemão" deve-se ao idioma em que é cantado.

Biógrafos do compositor insistem no luto que o abateu com a morte de sua mãe e a de Robert Schumann, seu padrinho artístico, mas isso não tem muita importância.

O "Réquiem" foi uma espécie de passaporte com o qual Brahms passou a ser considerado como um dos sucessores de Beethoven, pelo refinamento e profundidade de sua escrita orquestral.

A peça estreou em 1868. À época, Brahms não havia ainda composto nenhuma de suas quatro sinfonias. Das grandes peças sinfônicas, estavam prontos apenas o "Concerto nº 1 para Piano e Orquestra", a "Serenata nº 1" e a "Serenata nº 2".

Também no programa desta semana está o "Adágio para Cordas, op. 11", do americano Samuel Barber (1910-1981).

Na semana que vem, a Osesp estará sob a regência do britânico sir Richard

Armstrong, com ótimas lembranças por suas vindas anteriores a São Paulo.


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