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Crítica ação

'Invasão à Casa Branca' é puro cinema-game americano

Gerard Butler vive durão em thriller com símbolos que pouco têm a dizer

CÁSSIO STARLING CARLOS CRÍTICO DA FOLHA

Depois do 11 de Setembro, ficou mais difícil saber onde termina a fantasia hollywoodiana e começa o apocalipse terrorista. Agora, "Invasão à Casa Branca" mostra transmissões de noticiários que alertam sobre uma crescente tensão militar na fronteira entre as Coreias e a iminência de um ataque nuclear.

A coincidência de fatos e ficção no lançamento do filme potencializa o efeito de "Invasão à Casa Branca". O que acontece depois, porém, não vai além do puro cinema-game americano.

Tirando o efeito do contexto, a máquina de ação é só mais um thriller eficiente protagonizado por um herói que salva a pátria ameaçada por um bando de malucos. O durão da vez é Mike Banning (Gerard Butler), um ex-chefe do serviço secreto afastado após viver uma situação de crise com o presidente Benjamin Asher (Aaron Eckhart).

Logo ele revê a "aposentadoria", quando uma aeronave não identificada invade o espaço aéreo de Washington, dispara em todas as direções matando a esmo e, na queda, ainda põe abaixo o obelisco-monumento ao fundador, símbolo fálico do império.

A dupla Butler e Eckhart funciona como o agente-imbatível-que-no-fundo-tem-um-bom-coração e o presidente-símbolo-da-América-branca-e-loira. Melissa Leo faz a secretária de Estado que os malvados enchem de pancada. Vilões antipáticos, que ainda batem em mulher.

Entretanto, todo o arsenal de símbolos pouco tem a dizer, já que o potencial comercial de "Invasão" depende só da força bruta. A tortura, aqui, não gera discussões. Mais do que justificável, é prazerosa. E ainda pode ser saboreada com goles do refrigerante docinho e gosto de pipoca amanteigada.


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