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Crítica série

Tom farsesco de Adnet é ponto fraco de "Dentista Mascarado"

TONY GOES COLUNISTA DO “F5”

Era a estreia mais aguardada da nova programação da Globo. Talvez a única, já que não há muitas outras novidades. A expectativa era grande: os autores Alexandre Machado e Fernanda Young também assinaram "Os Normais", a sitcom brasileira mais engraçada de todos os tempos.

E o protagonista de "O Dentista Mascarado" é Marcelo Adnet, recém-contratado pela emissora depois de cinco anos na MTV. Na antiga casa, ele tinha liberdade quase total para improvisar à vontade e interpretar seus próprios textos. Na nova, estreia interpretando textos dos outros.

Talvez por isso parecesse pouco à vontade. Adnet adotou voz de desenho animado e um estilo de atuação alguns tons acima do resto do elenco, que inclui Diogo Vilela, Taís Araújo e Leandro Hassum. O drama pessoal de seu doutor Paladino, que, por ser dentista, é a ovelha negra de uma família de policiais, soou ainda mais forçado que no papel.

Instigado por uma cliente vigarista, ele resolve combater o crime em suas noites livres. O caso é resolvido facilmente e inúmeros dentes são arrancados, mas não muitas risadas do espectador.

Adnet tem talento incontestável, mas cabe perguntar se esta série é o veículo adequado para mostrá-lo. Pelo que se viu no primeiro episódio, parece que não.


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