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Chalita e Sparks fizeram sucesso entre bibliotecários

DA COLUNISTA DA FOLHA

O Programa do Livro Popular foi a bandeira de Galeno Amorim ao assumir a Fundação Biblioteca Nacional, em 2011. Foi com menos destaque que, três meses atrás, a FBN deu por encerrado o piloto da aquisição de livros para bibliotecas por até R$ 10.

A informação do fim da primeira fase não foi divulgada no site da FBN. Só apareceu, em março, na Agência Brasil, do sistema público Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

A reportagem dizia que a FBN distribuiu 931 mil livros para 1.625 bibliotecas, sem especificar que a fase foi encerrada com apenas 60% das bibliotecas inscritas tendo recebido mais de 50% dos livros pedidos. Dias depois, a pedido da Folha, a FBN disponibilizou no Portal do Livro os relatórios dos organizadores.

Na primeira fase do programa, as editoras ofereceram livros e, a partir desta lista, as bibliotecas fizeram pedidos, intermediados por livrarias.

Com isso, e sem treinamento prévio de bibliotecários, autores best-sellers como Gabriel Chalita e Nicolas Sparks ficaram entre os mais adquiridos. Clássicos como Monteiro Lobato e William Shakespeare também apareceram.

Bibliotecários consultados pela Folha lamentaram não ter recebido livros esperados, mas foram também frequentes elogios à iniciativa de permitir a eles escolher títulos para seus acervos, algo que sempre foi centralizado na FBN.

A própria instituição nunca teve distribuição regular de livros antes da gestão de Galeno --pesquisa da FBN mostra que um quarto das bibliotecas atendidas não recebia livros há ao menos quatro anos.


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