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Crítica

Terror e cotidiano se encontram em filme de David Cronenberg

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Em "Videodrome - A Síndrome do Vídeo" (TC Cult, 22h, 12 anos) há quase tudo que se pode esperar de David Cronenberg. Um flerte com a pornografia e outro com a loucura. Um com a TV e outro com a filosofia.

É no meio disso tudo que se encontra James Woods, um programador de TV em busca de novas sensações para seu canal.

Nessa busca, descobre misteriosas imagens aparentemente geradas na Ásia.

Mas que fascinantes imagens são essas, afinal? Eis toda a questão. O programador não sabe, e nós tampouco, se essas imagens são verdadeiras ou não.

Virão da realidade ou da cabeça (o imaginário) do programador? Eis os primeiros fios da rede que nos enlaça neste filme em que, mais do que nunca, terror e cotidiano se encontram.


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