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Crítica

Tempo é um mistério em longa de Manoel de Oliveira

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

O tempo é um mistério para Manoel de Oliveira. Diante de "Singularidades de uma Rapariga Loura" (Canal Brasil, 0h30, livre) podemos perguntar quando acontece a ação. Na loja de tecidos do tio de Macário parece que estamos em 1950.

Mas quando entramos no trem moderno estamos no século 21. E se vamos ao estranho círculo literário que homenageia Eça de Queirós, de ambiente austero, quase tétrico, onde estamos: no tempo de Eça ou no de Salazar?

Talvez Portugal seja assim, também, essa sobreposição de tempos em que o presente não anula o passado, em que o recato de uma senhorita pode muito bem conviver com hábitos menos ortodoxos. Hábitos de que esse "Singularidades de uma Rapariga Loura" dá conta com um suave sorriso.


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