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Com estética hippie, Bárbara Eugênia lança segundo disco

"É o Que Temos", novo trabalho da cantora e compositora, traz participações dos músicos Pélico e Tatá Aeroplano

Três anos após "Journal de BAD", álbum tem oito temas autorais e a clássica canção brega "Porque Brigamos"

DE SÃO PAULO

Três anos depois de sua estreia fonográfica, com "Journal de BAD", a carioca radicada em São Paulo Bárbara Eugênia lança o álbum "É O Que Temos", com apresentação de lançamento marcada para dia 1º de junho, no Sesc Belenzinho.

Aos 33 anos, contemplada pelo edital Música Para Todos, da Oi, a artista reaparece mais madura e guiada por uma estética "hippie", como ela mesma define.

"O meu primeiro disco tem letras de quando eu tinha 19, 20 anos. As músicas são lindas, mas eram mais adolescentes", diz Bárbara Eugênia.

A maturidade de "É O Que Temos" aparece tanto em termos de composição quanto no aspecto vocal. "Mantive o espírito do primeiro disco, mas dei uma ampliada nas sonoridades", diz a cantora.

Prova disso são canções bem trabalhadas, como "O Peso dos Erros", "Ugabuga Feelings" e "Coração", com arranjo intuitivo e rico em texturas e camadas.

A intenção estética de soar um tanto hippie resulta em um álbum muito mais ligado a influências do rock, da jovem guarda e do brega dos anos 1970, com a forte presença de guitarras de Edgard Scandurra, Davi Bernardo e Chankas, e do órgão de Astronauta Pinguim.

Não à toa, embora o trabalho autoral de Bárbara deva ser reconhecido, o destaque do disco é "Porque Brigamos" clássico do brega na voz da cantora Diana, de 1972.

Entre as referências de Bárbara também aparece o francês Adanowsky, de quem ela fez uma versão para "Me Siento Solo". Com tradução livre da cantora e compositora, o tema virou "Sozinha".

Com produção de Edgard Scandurra e Clayton Martin, o disco teve participações de Pélico, com quem Bárbara divide a autoria e os vocais de "Roupa Suja", e de Tatá Aeroplano, na música "Não Tenho Medo da Chuva e Não Fico Só".

Ainda há espaço no disco para canções com letras em inglês, como "You Wish, You Get It", "Out To The Sun" e "I Wonder".

Com a intenção de botar o disco na estrada, ela também já pensa em um próximo álbum, inspirado em uma de suas principais referências: os Beatles.


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