Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Crítica - Série

Produção da Netflix tem clichês envoltos em roteiro perdido

RODRIGO LEVINO EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

No último final de semana, o serviço de vídeos sob demanda Netflix estreou a série de terror "Hemlock Grove", nos moldes do lançamento de "House of Cards": disponibilizando de uma só vez os 13 episódios da 1ª temporada.

Dirigido por Eli Roth, o produto segue os passos de "American Horror Story", série americana também de terror e com forte apelo juvenil.

A julgar por "O Albergue", filme que tornou Roth conhecido, podia-se esperar muito sangue e pavor. De sangue não há falta, já o pavor é difícil de ser encontrado, talvez por estar debaixo de um amontoado de clichês e envolto num roteiro perdido.

A trama se passa na pacata Hemlock Grove, cidade fictícia da Pensilvânia, em que uma adolescente de 17 anos é encontrada eviscerada, ao que tudo indica, por algum animal. Aí começa a perdição.

Tem o rapaz esquisito que chegou, coincidentemente, há poucos dias na cidade; o amante insuspeito e cruel da garota, cuja irmã é uma aberração, ao que parece vítima do laboratório mantido pela própria mãe no lugar --essa (Famke Janssen), igualmente tenebrosa.

Daria um bom começo de investigação entremeada de sustos, mas, de repente, junta-se, logo na estreia, lobisomem, anjos, ciganos (!) e engenharia genética.

É difícil conter o riso enquanto a maçaroca avança. Melhor voltar ao cardápio da Netflix e escolher outra coisa.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página