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Crítica

Entre ficção e documentário, filme biografa Jacques Demy

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

"Jacquot de Nantes" (TV5 Monde, 1h28) não passou no Brasil. É uma lástima, porque ali uma grande cineasta, Agnès Varda, redescobre a infância de outro grande cineasta, Jacques Demy. Aliás, Demy era marido de Varda; 1990, ano do filme, é o ano de sua morte.

Varda não se ocupa da morte. Tudo ali é vital. A infância, pouco antes da guerra; a descoberta do cinema; a obstinação em se tornar cineasta... Varda filma de maneira notável. Às vezes introduz algum trecho de filme de Demy, para mostrar como as marcas da infância se transferiram para o celuloide.

Ou faz entrar Demy em pessoa, rapidamente. Ficção? Filme de arquivo? Documentário? Varda se lixa para isso. Faz grande cinema, sonhador como o de Demy.


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