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Novo Cultura Artística terá palco para musicais

Projeto não considera planta original do teatro

DE SÃO PAULO

O arquiteto Paulo Bruna e a Sociedade Cultura Artística driblaram o tombamento do Teatro Cultura Artística, que pegou fogo em 2008.

A rigor, o teatro deveria ser reerguido igual ao original, com arquitetura assinada por Rino Levi. "Mas isso não fazia sentido, ele estava desatualizado", diz Bruna.

Um projeto totalmente novo, que preserva apenas o painel de Di Cavalcanti na fachada do teatro, foi enfim aprovado pelo Conpresp no ano passado. A previsão é finalizar a obra em 2014.

Uma das balizas do novo projeto foi a mudança de hábitos de quem frequenta teatro. "Nos anos 1950, a pessoa saía de casa, jantava e depois ia ao teatro; hoje o foyer de uma sala tem de funcionar como ponto de encontro e, portanto, deve ser mais espaçoso", diz Bruna.

O palco terá mais profundidade do que o anterior, o que resolverá a restrição a companhias de balé, por exemplo, diz o arquiteto. E a criação de um fosso para orquestra possibilitará a encenação de óperas e musicais.

A plateia também é diferente da anterior, que era configurada em duas salas, totalizando 1.600 lugares. Agora uma única sala dividirá a plateia em dois andares, com lotação para 1.200 pessoas.

"Se o teatro tiver 200 espectadores, por exemplo, para quem estiver em cena não ficará a sensação de que a plateia está vazia, como antes", explica Bruna.

O projeto orçado em quase R$ 100 milhões prevê ainda um cofre contra fogo, o que pode assegurar a preservação de bens mais valiosos.

No incêndio de 2008, perdeu-se, entre outros artigos, um piano Steinway avaliado em quase R$ 300 mil.

Além do Cultura Artística, Paulo Bruna toca atualmente outro projeto que prevê a recuperação de um edifício histórico no centro. Trata-se da transformação do Cine Arte Palácio, adquirido recentemente pela prefeitura, em um teatro apto para musicais.


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