Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Crítica - Novela

Descartável, "Sangue Bom" parece laboratório para globais

TONY GOES COLUNISTA DO "F5"

Giane ama Bento, que ama Amora, que é noiva de Maurício, que é amado por Malu, todos na mira do malvado Fabinho. Para complicar, muitos deles foram criados juntos, num lar de adoção ou na casa de uma atriz excêntrica.

O núcleo central de "Sangue Bom", novela da Globo na faixa das 19h, mistura o poema "Quadrilha", de Carlos Drummond de Andrade, com os clássicos bastardos dos folhetins. Portanto, nenhuma inovação dramática.

A novidade está na escalação dos protagonistas. Marco Pigossi, Sophie Charlotte, Humberto Carrão, Isabelle Drummond, Jayme Matarazzo e Fernanda Vasconcellos não são estreantes, mas é a primeira vez que tantos jovens assumem a linha de frente de uma novela no horário.

Enquanto isso, veteranos como Giulia Gam, Malu Mader e Marisa Orth ganharam papéis importantes, porém secundários. Sinal de que a Globo está investindo em sua próxima geração de estrelas.

O texto é recheado de diálogos ferinos. A direção também imprime ritmo ágil à trama, apesar da idealização excessiva do pouco glamouroso bairro da Casa Verde.

Mas, por enquanto, o que se vê é apenas uma comédia romântica. Até "Malhação", com que a novela foi comparada, trata de temas mais contundentes. Agradável e descartável, "Sangue Bom" parece mais um laboratório para os futuros astros globais.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página