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Eleição para gerir TV Cultura ocorre hoje

Marcos Mendonça é candidato único à presidência da Fundação Padre Anchieta, que é mantenedora do canal

Escolha é feita pelos 47 membros do conselho curador da fundação; sucessão sem disputa provocou críticas

DE SÃO PAULO

O novo presidente da Fundação Padre Anchieta (mantenedora da TV Cultura) deve ser eleito hoje, em reunião do conselho curador da fundação, composto por 47 integrantes.

O ex-secretário de Cultura Marcos Mendonça, que presidiu a fundação entre 2004 e 2007, é candidato único.

Para o registro de sua candidatura, Mendonça teve o respaldo de 17 conselheiros vitalícios ou eletivos. A inscrição exigia o apoio de ao menos oito deles.

O conselho inclui ainda 20 membros natos --como os secretários de Cultura, Educação e Fazenda do Estado e os de Cultura e Educação do município de São Paulo-- e um representante dos funcionários da fundação.

Na condição de pré-candidato, Carlos Augusto Calil, ex-secretário municipal de Cultura de São Paulo, debateu com Mendonça diante do conselho suas propostas para gerir a TV Cultura.

Calil, contudo, não conseguiu reunir os oito conselheiros indispensáveis ao registro da candidatura até a data-limite para inscrições, na última segunda-feira.

A ideia da "candidatura alternativa" foi lançada pelo conselheiro Roberto Teixeira da Costa."Se até na Venezuela houve candidato opositor, por que na fundação não?", disse à Folha em abril.

Mendonça tem o apoio do governador Geraldo Alckmin, segundo pessoas próximas ao processo sucessório na fundação. A reportagem tentou, sem sucesso, ouvir o governador sobre o assunto.

Segundo a Folha apurou, conselheiros descontentes com a candidatura única tendem a anular seu voto, que é secreto. O estatuto estabelece que a eleição do presidente ocorre por maioria absoluta dos membros do conselho.

O orçamento da fundação para este ano, segundo sua assessoria, é de R$ 194, 2 milhões.

O novo presidente deve assumir no dia 10 de junho. Um eventual entrave à confirmação de Mendonça hoje seria a falta de quórum para a votação, o que obrigaria à nova convocação do conselho.


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