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Para diretor, falta dinamismo no cinema brasileiro

DO ENVIADO ESPECIAL

Desde 2001 na direção artística do festival de cinema mais importante do mundo, Thierry Frémaux, 52, é uma das personalidades mais conhecidas do cinema europeu. É ele que pensa nos filmes e convidados que farão a seleção de Cannes gerar prestígio. Leia, a seguir, trechos de entrevista à Folha.

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Folha - A seleção oficial do ano passado, vencida por "Amor", de Michael Haneke, foi muito criticada. Em 2013, o festival vai reunir gente como os irmãos Coen, Steven Soderbergh e Roman Polanski. Qual a importância desse elenco?
Thierry Frémaux - O propósito de Cannes é receber filmes esperados de grandes diretores e propor descobertas de novos talentos, filmes e países. Somos criticados por incluir cineastas em grande número, mas quando eles não estão no festival, também nos atacam!

"Na Estrada" é dirigido por Walter Salles, mas o filme não é puramente brasileiro. Desde 2008 que o Brasil não tem um filme na competição. E é o segundo ano consecutivo também sem longa na mostra "Um Certo Olhar". Por que?
Não assisti a muitos longas brasileiros neste ano e não sinto o cinema brasileiro dinâmico hoje. Talvez eu esteja errado. É um país com uma bela história e a honramos no ano passado. Há lugar para o cinema brasileiro em Cannes. Então mandem os filmes!


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