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Na "maturidade" da Virada, ordem é concentrar atrações

Prefeitura atribui a redução do território da festa aos reforços em infraestrutura, limpeza e policiamento

"Nosso conceito não foi o de crescer a festa, mas qualificá-la, porque a grandeza dela já é sua marca", diz secretário

DE SÃO PAULO

Na opinião de seus organizadores, a Virada Cultural chegou a sua "maturidade". Em vez de crescer, seria a hora de a festa melhorar seu conteúdo e resolver problemas crônicos, como a escassez de banheiros, a limpeza das ruas e o policiamento.

"Nosso conceito foi qualificar a Virada, porque a grandeza já é a sua marca", diz Juca Ferreira, secretário municipal da Cultura. "Ampliamos a higiene, a infraestrutura, os serviços. Não devemos pensar que a Virada resolve todos os eventos da cidade."

Ferreira diz que a concentração da Virada nas ruas do centro faz parte dessa "qualificação" e não contradiz uma das bandeiras do prefeito petista Fernando Haddad, de levar cultura à periferia, porque outros eventos em bairros fora do centro devem ser criados ao longo do ano.

"Talvez a festa tenha chegado mesmo ao seu limite", diz José Mauro Gnaspini, responsável pela programação da Virada desde sua primeira edição e hoje um dos curadores da festa. "Esse é o tamanho que a festa pode ter, e outras expansões serão em outros locais e outras datas."

Segundo Gnaspini, a posição e o tamanho dos palcos também foram repensados para evitar tumultos e, ao mesmo tempo, manter uma distância curta entre eles. Fora dos palcos, também haverá atrações de rua, que vão se deslocar entre as praças.

"Tem um interesse da população em se sentir convidada para a mesma festa." Percebemos que a população da periferia queria estar aqui", diz o curador, lembrando que, com a operação 24 horas dos trens da CPTM, esse acesso ficará mais fácil.

Mesmo mais concentrada, a Virada Cultural ficou mais cara agora por causa dos reforços na infraestrutura e "cachês mais equilibrados", nas palavras de Juca Ferreira.

Além do custo da Virada, que aumentou de R$ 7,5 milhões para R$ 10 milhões este ano, a prefeitura gastou R$ 2 milhões a mais --R$ 6,8 milhões contra R$ 4,8 milhões de 2012-- com a campanha publicitária para promover a edição da festa.


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