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Crítica novela

Destrambelhado, final de "Salve Jorge" fez rir muito

TONY GOES COLUNISTA DO "F5"

Claro que não era esta a intenção de Glória Perez, mas o último capítulo de "Salve Jorge" foi um dos melhores programas de humor do ano.

Não houve nenhuma grande revelação, nenhum assassino a ser desmascarado. Todo mundo já sabia o que ia acontecer. Cenas importantes foram adiantadas à imprensa, com fotos e detalhes.

Ainda assim, o episódio atingiu 45 pontos no Ibope "" bem mais que a audiência média de 33 pontos que a novela alcançou, a mais baixa de todos os tempos na faixa das 21h na Globo.

Sinal de que o público finalmente embarcou nos absurdos propostos pela autora? Comentários bem-humorados nas redes sociais mostravam que sim, as pessoas estavam se divertindo.

Motivo não faltou. As falas ridiculamente antológicas se sucediam com rapidez. Isaurinha justificou o fato de ter tido um filho com o marido da melhor amiga: "Foi a bebida, o verão, o mar de Angra"¦". A vilã Irina soltou um "eu só faço a contabilidade" ao ser presa, novo mote para quem for pego com a boca na botija.

Érica se apaixonou pelo homem que a atropelou e a fez abortar. Lívia foi algemada enquanto fazia strip-tease numa taça de dry martini. Wanda, na cadeia, "aceitou Jesus" --cutucada da autora em Guilherme de Pádua, o assassino de sua filha que se converteu atrás das grades.

Foi um fim destrambelhado para uma trama idem. Não emocionou, não criou suspense ou trouxe surpresas. Mas fez rir muito, o que é bom.


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