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Crítica

Tarzan tem virtudes do homem branco, sem os defeitos

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Um bom herói tem de possuir certa ambiguidade. Tarzan, por exemplo, homem criado na África por macacos, demonstra a cada instante um heroísmo ancorado em valores bem brancos, europeus.

Talvez não pudesse ser diferente para seu criador, Edgar Rice Burroughs, para o diretor de "Tarzan, o Homem Macaco" (TCM, 14h), W.S. Van Dyke, para o próprio ator, Johnny Weissmuller --com sua força e agilidade de grande nadador.

Assim, Tarzan enfrenta os perigos da selva em que vive como peixe na água. Da mesma maneira, enfrenta os brancos predatórios que invadem seu território. Ele é não apenas um bom selvagem como o melhor deles: com as virtudes do homem branco e sem seus defeitos. Um herói adorável, enfim.


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