Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Crítica - Ação

Absurdos fazem rir em longa que volta à fórmula de perseguições e pancadaria

ALEXANDRE AGABITI FERNANDEZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A receita desta franquia extremamente lucrativa continua a mesma: doses maciças de perseguições automobilísticas, espetaculares acrobacias ao volante, personagens física e mentalmente anabolizados, pancadaria, tiros e muita destruição. Dá até para sentir o cheiro de gasolina, pólvora, testosterona e pneu queimado.

Mínima como sempre, a trama é mero pretexto para essa ciranda vertiginosa de violência sobre rodas. Sendo assim, a inverossimilhança é regra e muitas vezes a trama atinge certo grau de comicidade --geralmente involuntária.

Depois de roubar milhões de um gângster no filme anterior, Dom (Vin Diesel), Brian (Paul Walker) e os outros membros da gangue se dispersaram pelo mundo para escapar da Justiça americana e gastar sossegadamente a fortuna surrupiada.

Um dia, Dom recebe a visita de Luke Hobbs (Dwayne Johnson), o agente de elite do Serviço de Segurança Diplomática que o perseguiu no filme anterior, e ouve dele uma proposta tão delirante quanto tentadora: anistiar a quadrilha em troca de ajuda para destruir uma perigosa organização criminosa liderada por Shaw (Luke Evans).

A aliança entre bandidos e forças da lei desafia o bom senso, mas isto não importa, pois enseja muitas peripécias em que os brutamontes e as mulheres dos dois bandos --tão viris quanto os homens-- exibem seus múltiplos talentos.

Tudo termina em outro absurdo, capaz de provocar gargalhadas: a gangue celebra o retorno ao lar e os laços familiares que os unem com um churrasco que começa com uma oração de mãos dadas.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página