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Obra de Candido Portinari é tema de Coleção Folha

Volume analisa o pintor paulista, cuja obra forma painel de aspectos da vida humana

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A ampla obra do pintor, ilustrador de livros, gravurista e professor universitário Candido Portinari está no volume quatro da Coleção Folha Grandes Pintores Brasileiros, que vai às bancas no próximo domingo, dia 2 de junho.

Para o artista, que viveu entre 1903 e 1962, era essencial retratar os tipos brasileiros, a fim de criar uma pintura tipicamente nacional e, ao mesmo tempo universal. Foi o que fez em telas como "Lavrador de Café" e "Retirantes", ambas analisadas no volume.

Fruto de sua generosa visão de mundo, a obra do paulista forma um imenso painel dos diferentes aspectos da alma humana e da vida social, a ponto de Antonio Bento, autor de "Portinari" (Léo Christiano Editorial, 1980), havê-lo descrito como "o intérprete do terceiro mundo".

O livro da coleção foi escrito pelo também pintor e professor Israel Pedrosa --ele mesmo um aluno de Portinari-- e por Priscila Rossinetti Rufinoni, docente de filosofia e de teoria da arte da UnB (Universidade de Brasília).

A lista de obras analisadas na coleção inclui as telas "Criança Morta", "Festa de São João", "Jogos Infantis" e "Chegada de Dom João VI ao Brasil".

O livro também abre espaço para grandes murais e frisos elaborados pelo pintor.

Dentre esses, destacam-se "São Francisco se Despojando das Vestes" --encomenda para a igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha, Belo Horizonte, projeto de Oscar Niemeyer (1907-2012)-- e "Tiradentes", criado inicialmente para o saguão do Colégio de Cataguases, outro projeto do arquiteto em Minas Gerais.

Duas das obras são analisadas de modo mais aprofundado: "Café" --primeiro grande sucesso do artista no exterior-- e os murais "Guerra e Paz", pintados para a sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

Esses dois murais vieram ao Brasil em 2010 para restauro e foram expostos no Rio de Janeiro e em São Paulo até meados do ano passado.


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