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Vanessa da Mata canta Tom Jobim em show ao ar livre em São Paulo

Apresentação gratuita hoje no Parque da Juventude terá 22 músicas do repertório do compositor

Depois de Maria Rita cantando Elis Regina no ano passado, segunda edição do Nívea Viva passa por seis capitais

THALES DE MENEZES EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

Vanessa da Mata tem um disco pronto com material inédito, desde o ano passado, e ela gosta muito do resultado. "Acho que é um dos melhores da minha carreira", diz a cantora à Folha. Mas ela não sabe quando vai lançá-lo. E o "culpado" pelo atraso é Tom Jobim (1927-1994).

Em setembro de 2012, ela recebeu a primeira sondagem de Monique Gardenberg, curadora do projeto Nívea Viva Tom Jobim. Trata-se de uma nova edição de evento que já patrocinou uma turnê de Maria Rita cantando músicas da mãe, Elis Regina (1945-1982).

A ideia foi repetir o modelo que deu certo em 2012, com shows ao ar livre e gratuitos em algumas capitais, com Vanessa levando o repertório de Jobim a grandes plateias.

Cantando para até 100 mil pessoas, a turnê de 2013 já passou por Salvador, Recife, Brasília e Porto Alegre, e chega hoje a São Paulo, no Parque da Juventude.

Compositora, Vanessa desenvolveu sempre um trabalho autoral, que interrompeu para shows cantando Luiz Gonzaga e, agora, Tom Jobim.

Ela diz que não precisou de muito tempo para aceitar a proposta. "Fiquei tentada, porque estudei muito Tom Jobim. Gosto dessa turma da bossa nova, da poesia na maneira de descrever a mulher, as belezas. É uma coisa meio Niemeyer, descrevendo as curvas da natureza."

Segundo Vanessa, "Tom e sua geração falam de amor de uma forma que não é vulgar nunca. Não é descartável como o amor é tratado hoje, de pega aqui e pega ali".

Ela sentiu um frio na barriga? "Sim, mas é um frio que eu gosto. Quando tenho medo, eu vou pra cima!"

A produção musical foi de Kassin e, os arranjos, de Eumir Deodato. O desafio maior estava nas canções famosas -- "as músicas mais tocadas eram bem-vindas, mas queria fazer com que de certa maneira soassem frescas na nossa percepção," diz Vanessa.

A cantora se entusiasma ao falar do arranjador. "Nunca pensei que o Eumir Deodato fosse aceitar, porque mora longe, tem muito trabalho. Foi lindo, porque ele contava histórias hilárias de sua amizade com o Tom."

Foram mais de 30 dias de ensaio, iniciados com uma lista de 150 canções. "Depois a Monique ajudou muito, chegou com uma lista de 60 quando estava difícil de cortar. Depois, com Kassin, reduzimos até as 22 selecionadas", conta Vanessa.

Ela lança em junho um disco de estúdio com esse repertório. E há negociação para um possível DVD que registre a turnê, que termina no Rio, no próximo dia 9.


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