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Graciliano está entre os mais citados no país

DA COLUNISTA DA FOLHA

O alagoano Graciliano Ramos (1892-1953), homenageado desta edição da Flip, é o quarto autor mais citado no currículo de doutores em literatura brasileira no país, segundo levantamento que será divulgado hoje, em Paraty, pelo Itaú Cultural.

Com 54 citações em currículos disponibilizados na plataforma Lattes, banco de dados mantido pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), o autor aparece na lista depois de Machado de Assis (122), Guimarães Rosa (100) e Clarice Lispector (63).

A pesquisa foi desenvolvida pela doutoranda da Universidade de Brasília (UnB) Laeticia Jensen Eble e é uma das quatro a serem divulgadas hoje pelo Itaú Cultural, instituição que vem há alguns anos realizando mapeamentos literários do gênero.

Milton Hatoum, que fala sobre Graciliano na conferência de abertura da Flip, é o autor vivo mais citado, com 22 menções, à frente de Rubem Fonseca (20), Manoel de Barros (18) e Chico Buarque (13).

Entre as curiosidades da pesquisa, homens preferem estudar a obra de homens, e mulheres, a de mulheres --Machado, Rosa e Graciliano ficam no topo da lista deles; a delas é liderada por Clarice, Cecilia Meireles e Hilda Hilst.

Outro estudo a ser divulgado hoje foi realizado pelo cientista social Fabio Malini e acompanha a presença da literatura brasileira na internet, em especial no Facebook e no Twitter, a partir de uma varredura de dados por robô.

A lista no Twitter é liderada por Paulo Leminski, autor que alcançou a lista de mais vendidos com "Toda Poesia". Clarice, Machado e Caio Fernando Abreu vêm na sequência.

O pesquisador ainda cruzou dados --e percebeu, por exemplo, que fãs de Clarice tendem a ser fãs de Caio Fernando também.


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