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Crítica

'El Dorado', com John Wayne, guarda o espírito real do faroeste

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

O que é viver com uma bala no corpo? Eis uma boa pergunta a fazer para John Wayne em "El Dorado" (TCM, 15h; 12 anos). Trata-se de um belo expediente, porque os objetos sempre são centrais nas tramas de Howard Hawks (este é seu penúltimo faroeste). Mas, no caso, a bala constitui não propriamente uma metáfora, mas um belo "insight" do que seja o faroeste.

Porque entendemos de imediato que se até John Wayne carrega sua bala e suas dores, a bala que o atrapalha nos piores momentos, assim é com cada um de nós. Lembranças, perdas, sofrimentos --são todos sucedâneos de balas no corpo.

Mas é assim que ele se porá ao lado do amigo e xerife Robert Mitchum (bêbado contumaz) para combater a gangue que ameaça El Dorado.


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