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Crítica

'J. Edgar' exibe a raiz da paranoia americana por segurança

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

É preciso voltar com calma a "J. Edgar" (Max HD, 18h35; 12 anos) para notar a tremenda atualidade do filme de Clint Eastwood. Na primeira visão, todo mundo queria saber se J. Edgar Hoover (DiCaprio, genial) era gay ou não e fofocas que tais.

Como gay, Clint o mostra, sim. Mas é tudo tão discreto, tão natural, que nem graça tem (do ponto de vista da maledicência, claro). Como homem de poder --chantagista emérito-- também, e isso é mais explícito.

No entanto, algo perpassa tudo isso: o patriotismo doente, o desejo de garantir a segurança dos EUA. Ou seja, Edgar Hoover é, de certa forma, o fundador dessa América perfeitamente paranoica que veio a dar, recentemente, no sistema espionagem que escandalizou o mundo. Sua raiz está lá.


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