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Crítica

'Rocco e Seus Irmãos' mostra desenvoltura de cineasta

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Não há pobreza que resista a Luchino Visconti. Mesmo os pescadores mais tristes são submetidos ao sentido de grandeza de seu olhar. E quando observa a miserável família Parondi, que chega do sul da Itália para tentar sobreviver na rica Milão, em "Rocco e Seus Irmãos" (Arte 1, 16h30; 14 anos), nem se fala.

É de beleza que se trata, com Visconti. Ela pode ser física, e lá estão Rocco (Alain Delon), seu irmão Simone (Renato Salvatori), Claudia Cardinale etc. Rocco é boxeador, e o que melhor pode ascender na vida. Isso, no seio de uma família operária, veremos que não é muito.

Mas veremos no registro trágico que Visconti, o nobre comunista, sabia criar com desenvoltura e inteligência bem particulares.

Na mesma balada: "Agonia e Glória" (TCM, 2h20; 16 anos), de Samuel Fuller.


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