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Televisão

Papo cabeça estreia sábado na TV paga

Programa 'Navegador', na GloboNews, reúne pesquisadores e produtor cultural para falar sobre inovação

Uma mesa-tablet é utilizada para mostrar vídeos relacionados ao debate do dia e fazer entrevistas

ISABELLE MOREIRA LIMA DE SÃO PAULO

Se você quer impressionar em uma conversa importante e mostrar que sabe das coisas antes dos outros, uma mesa de debate em torno de um tablet gigante pode ser a saída.

A GloboNews estreia no próximo sábado (9) o programa "Navegador", uma mesa-redonda sobre inovação com o antropólogo Hermano Vianna, o pesquisador e colunista da Folha Ronaldo Lemos, o produtor cultural Alê Youssef e o pesquisador e diretor da Associação Casa Fluminense, José Marcelo Zacchi.

Além dos quatro, a mesa em si --quadrada, e não redonda-- é um personagem importante: sua superfície funciona como um grande tablet, em que os apresentadores mostrarão imagens, vídeos e textos relacionados aos assuntos em debate. É lá também que aparecerão eventuais entrevistados, e tudo é acompanhado pelo espectador, que pode ver o que acontece na mesa.

O formato é querido pela TV paga. Entre as mesas redondas mais célebres estão as esportivas de canais como o ESPN e o SporTV, a do "Saia Justa" (GNT) e a do "Manhattan Connection" (GloboNews) -- além de uma infinidade de outros programas de debate que não necessariamente usam mesa, mas têm debate. O diferencial de "Navegador" está no tema, a inovação, e nos apresentadores, que embora já tivessem experiência em televisão, tem um perfil mais acadêmico.

Segundo a diretora Cristina Aragão, a ideia do programa semanal foi deles mesmos, amigos que mantêm o hábito de enviar links de novidades por e-mail uns para os outros.

Agora, é como se levassem esse costume à TV. "Eles têm uma afinidade fabulosa e trazem um conteúdo de fora do mainstream'", diz Aragão.

Ronaldo Lemos afirma que o objetivo dos "navegadores" é "identificar tendências que terão repercussões importantes nos próximos anos".

Para José Marcelo Zacchi, o maior desafio cumprir a meta de "ser um espaço em que as novidades são levadas ao campo de visão".

Hermano Vianna espera "estimular a conversa sobre inovação e a atividades inovadoras no Brasil. "Sempre digo: o problema não é escassez, mas abundância de boas ideias --precisamos cada vez mais de filtros", diz Vianna.

O espectador talvez também sinta essa dificuldade.

O programa piloto, a que a reportagem assistiu, pareceu rápido para tantos assuntos: em 30 minutos, foram discutidos a emergência da periferia e o funk da ostentação, a relação entre o consumismo e a sustentabilidade, o game Minecraft e uma lista de 35 inovadores com menos de 35 anos, entre outros.

Alê Youssef, com a função de âncora, lembra constantemente que todos os links sobre os assuntos estão disponíveis no site do programa.

"Isso é uma maneira de a pessoa se aprofundar nos temas." Se o telespectador tiver um computador no colo, a experiência pode funcionar.


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