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Outro lado

'Repasses foram legais, e contas, fiscalizadas', afirma ex-secretário

DO EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

O ex-secretário municipal de cultura de São Paulo, Carlos Augusto Calil (2005-2012), disse que os repasses de parte da bilheteria do Theatro Municipal para associações de músicos foram legais e que as prestações de conta foram devidamente fiscalizadas.

"É uma liberalidade, mas não é ilegal. Existia um controle direto do Theatro Municipal, mas indireto, não. Não era uma coisa de livre uso. As associações tinham que prestar contas", explicou Calil.

A fatia repassada variava entre 50% e 70%. Segundo ele, o mecanismo servia para "driblar licitação" e viabilizar a gestão da instituição.

Calil negou que a renovação do contrato dos artistas, e autores das denúncias, tenha qualquer motivação política.

"Eles querem ser transformados em vítimas de uma perseguição política que não houve", diz o ex-secretário.

Já o maestro Jamil Maluf, diretor artístico do Theatro Municipal entre 2005 e 2009, disse que a iniciativa de transferir bilheteria para as associações foi "extremamente positiva e transparente".

"Essa medida foi considerada um avanço pelos artistas porque eles passaram a ter acesso à contabilidade do Municipal", afirmou Maluf.

Já Danilo Stollagli, que atuou em duas associações que receberam repasses do Theatro Municipal e foi aprovado nas audições, disse que não houve desvio. "Cem por cento do dinheiro era revertido para o próprio teatro."

O maestro Tiago Santos Pinheiro afirmou que promoveu as audições para elevar a qualidade do Coral Paulistano, e não para fazer perseguições.

"Se dizem que eu persegui, sugiro então que refaçam as audições e coloquem, lado a lado, os reprovados e aqueles que foram contratados na época", disse Pinheiro.


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