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Felipe Hirsch põe em cena seu quebra-cabeça literário

Em 'Puzzle', diretor leva obras de autores brasileiros, sem adaptações, ao palco

Espetáculo que estreia hoje em São Paulo é dividido em três partes, que são encenadas em diferentes dias da semana

GABRIELA MELLÃO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um caldeirão de textos literários é derramado no palco de "Puzzle", espetáculo de Felipe Hirsch que estreia hoje em São Paulo.

O caldo tem uma pitada de "A Noite da Paixão", de Dalton Trevisan, foi apimentado com "Sexo", de André Sant'Anna e engrossado com "Minifesto", de Paulo Leminski.

Ao todo, são 15 os ingredientes, todos extraídos de obras de autores brasileiros.

"Puzzle' é uma apresentação literária e social deste país estranho que é o Brasil, tão agredido quanto agressor, tão violento quanto doce", explica Hirsch, que levou os textos ao palco sem adaptação. "Não quis transformá-los em dramaturgia. É literatura pura", afirma.

As obras dão corpo às três partes (A, B e C) que compõem esse "Puzzle" --"quebra-cabeça", em inglês. "Como no jogo, as peças precisam ser encaixadas pelo espectador", sugere Hirsch.

A primeira parte se dedica a traçar uma visão geral do país, enquanto a segunda fecha o recorte nos novos ricos. Menos social e mais poética, a terceira parte se debruça sobre o próprio ato literário. "O tema é a liberdade da imaginação gerada pela literatura", conta o diretor.

Hirsch considera "Puzzle" seu trabalho mais experimental e coletivo. Reuniu um elenco raro para a empreitada, formado por Marat Descartes, Rodrigo Bolzan, Georgette Fadel, Isabel Teixeira e Felipe Rocha, entre outros.


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