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Crítica

'Confidências à Meia-Noite' traz a genialidade do cinema

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Há coisas belas e surpreendentes no cinema. Um exemplo: "Confidências à Meia-Noite" (Cultura, 0h; livre) é o que, a seu tempo, chamava-se comédia água com açúcar. Aliás, continua sendo: Doris Day odeia Rock Hudson, mas as coisas, claro, mudarão, graças a alguns bons ardis do roteiro.

O essencial, porém, vem do tempo. De tudo o que mudou entre 1959, ano do filme, e hoje. Pois todos os mal-entendidos, que geram o ódio em Doris, vêm do fato de ela partilhar um telefone com Hudson.

Isso se dá em Nova York. Hoje, a telefonia (entre outras) mudou tanto que coisas assim parecem invenção. Esse tipo de precariedade o cinema registrou. Se isso não faz o filme genial (embora agradável), demonstra o quanto o cinema o é.


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