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Crítica

Diretor se mostra corajoso em 'Killer Joe - Matador de Aluguel'

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Há um contraste extravagante entre o que faz (ainda) um bom diretor de cinema, William Friedkin, e o que fazem os fazedores de filme. Basta ver o começo de "Killer Joe - Matador de Aluguel" (HBO, 22h; 18 anos), a cena em que um jovem chega ao trailer onde mora o pai. É recebido pela madrasta.

Não pela madrasta, propriamente: pela vagina nua da madrasta, que aparece em primeiro plano, quando ela abre a porta. Quando o rapaz demonstra seu desgosto com o espetáculo, ela diz que aquilo "metade de Dallas já viu".

Não é para qualquer um. Faz isso, no cinema vovô-vovó da Hollywood atual, quem tem lastro e coragem. Friedkin é desses últimos moicanos para quem o bom tom pode ser um dado da vida, mas não é a vida.


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