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Coleção Folha traz adaptação de Balzac

Diretor veterano da nouvelle vague, Jacques Rivette apresenta uma versão fiel ao romance 'A Duquesa de Langeais'

Caso extraconjugal que motiva o enredo é baseado em história de amor fracassada vivida pelo escritor francês

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A conturbada relação entre uma nobre casada e um militar move "A Duquesa de Langeais", filme que a Coleção Folha leva às bancas no domingo, dia 8.

O tema do caso extraconjugal é tão antigo quanto o mundo, mas ganha aqui o olhar do francês Jacques Rivette, diretor veterano da nouvelle vague. A adaptação é fiel ao texto e, como no cinema mudo, até usa intertítulos para comandar o desenrolar da história.

O roteiro baseia-se no romance de Balzac (1799-1850). A obra, parte da longa série de livros que ele batizou de "A Comédia Humana", mapeia os hábitos e jogos de cena sociais da França pós-revolução de 1789.

No longa franco-italiano de 2007, Armand de Montriveau (Guillaume Depardieu) é o herói de guerra que acha uma duquesa (Jeanne Balibar) enclausurada num convento espanhol.

A partir do encontro, as vidas dos dois são contadas em retrospectiva, recurso já usado por Balzac no romance original de 1834.

O passado revisitado descortina uma paixão de extremos e loucura. Ao mesmo tempo, faz um retrato da Paris monárquica que, por vezes, resvala em aristocratas elegantes fofocando em bailes ou desfilando pelas ruas.

Em um ambiente assim, Balzac destila sua visão pessimista do romantismo.

A propósito, a inspiração para o livro veio da malfadada história de amor vivida pelo autor com a marquesa de Castries (1796-1861), mulher casada e uma de suas mais célebres amantes.


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