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Troca de acusações de plágio entre as grifes cariocas Osklen e Reserva reacende o debate sobre o limite entre referências e cópias no design de moda

PEDRO DINIZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma polêmica nas redes sociais envolvendo os estilistas Oskar Metsavaht, da Osklen, e Rony Meisler, da Reserva, reacendeu o debate, na semana passada, sobre um dos maiores tabus da moda brasileira: a cópia.

Os donos das grifes cariocas trocaram farpas depois de Metsavaht ter acusado Meisler de marqueteiro e plagiador no Instagram.

Uma menção de Oskar Metsavaht a uma jaqueta do estilista japonês Junya Watanabe, copiada pela Reserva em seu verão 2007, jogou lenha na fogueira das vaidades.

"Já que é para citar plágio, será que, assim como eu, ele se desculparia pelos dele? Bunda na janela", respondeu Meisler no Facebook. Ele fez mais: publicou fotos de looks da italiana Prada, da francesa Givenchy e da brasileira OEstúdio ao lado de algumas criações da Osklen semelhantes. Metsavaht nega as cópias.

A reportagem listou outros casos que geraram controvérsia pela similaridade entre os looks, comprovando que a situação é mais comum do que a desavença faz supor.

No Brasil, não há leis de proteção aos direitos autorais na criação de moda.

Em texto enviado à Folha, Metsavaht diz que o mercado reconhece a autenticidade da marca dele. "Se não fosse [autêntico], também não teria o respaldo de Osklen fans' como [os estilistas] Marc Jacobs e Calvin Klein e Madonna."

Dias antes do barraco fashion, a grife disse ter encaminhado o caso para o seu departamento jurídico.

Meisler não quis comentar. Resumiu o caso citando Picasso: "Bons artistas roubam, maus artistas copiam".


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