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O declínio do Império Romano

Em 'A Grande Beleza', que estreia hoje, o diretor Paolo Sorrentino usa a imagem imponente de Roma e a história de um escritor desolado para retratar a elite italiana

FERNANDO MASINI DE SÃO PAULO

No terraço luxuoso com vista para o Coliseu, a elite de Roma se reúne: um empresário que vende brinquedos até para a China, a escritora engajada bem de vida, o colecionador de artes e uma editora anã. No alto, eles conversam sobre si mesmos, as conquistas pessoais, os projetos e a situação do país.

Em tom de anedota, um deles diz que "as melhores pessoas de Roma são os turistas". Todos riem, mas parecem concordar com a afirmação. Entre eles está o anfitrião, Jep Gambardella, um escritor de 65 anos que desfruta da fama conquistada por um livro escrito na juventude.

Ele é o protagonista do filme "A Grande Beleza", do italiano Paolo Sorrentino, que estreia hoje no país depois de levar o prêmio máximo do European Film Awards, uma espécie de Oscar europeu, e de concorrer à Palma de Ouro em Cannes.

Sorrentino é um dos expoentes da nova geração do cinema italiano. Tem apenas 43 anos, mas prefere retratar nas telas tipos mais velhos.

Em entrevista à Folha por telefone, diz que não se dá bem com os jovens: "Gosto dos personagens mais vividos, que manifestam sentimentos como nostalgia, melancolia e tristeza".


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