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Crítica

Longa 'Moonrise Kingdom' brinca com os valores do mundo adulto

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

No cinema de Wes Anderson, uma sobrecarga de prosaísmo costuma criar um mundo de estranheza e, talvez, demonstrar o quanto é estranho o nosso mundo dito normal.

Em "Moonrise Kingdom" (14h30, TC Premium; 12 anos), numa ilha de cinema (onde tudo serve à fábula, a começar das cores), um menino e uma menina fogem.

Isso bota em polvorosa um chefe de escoteiros e o xerife local. Sem falar dos pais da protegida garota.

Não são as particularidades da fuga o que mais interessa. Talvez o desencontro entre os dois e o mundo "oficial" seja, afinal, revelador de um universo em que adultos abdicam de ideias e paixões, substituídas pelas solenes conveniências com que Anderson ama brincar.


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