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Alta dos preços fomenta reedição de peças clássicas

DE SÃO PAULO

Enquanto móveis originais de época, ou peças vintage, como são conhecidas, batem recordes em leilões, empresas disputam os direitos de reeditar clássicos do design nacional. É um esquema semelhante ao do mercado editorial, em que artista ou herdeiros têm um contrato exclusivo com uma única casa.

Só nos últimos meses, peças de Geraldo de Barros, Jorge Zalszupin, Oscar Niemeyer, Paulo Mendes da Rocha e Flávio de Carvalho estão sendo refeitas e chegam ao mercado com preços altos, mas bem mais acessíveis do que os praticados em leilões.

Em breve, a cadeira Bowl, de Lina Bo Bardi, será relançada na Itália, enquanto uma poltrona de John Graz, suíço radicado no Brasil no início do século 20, voltará ao mercado do país neste ano.

"São produtos assinados, fabricados em pequena escala", diz Matthieu Haldronn, da Futon Company, que edita peças de Mendes da Rocha e Carvalho. "E a assinatura brasileira ajuda em termos de marketing, em especial com a Copa e as Olimpíadas."

Na opinião de Gerson de Oliveira, designer da Ovo, a reedição de peças icônicas complementa o mercado.

"Por um lado, as peças originais ganham visibilidade porque entram para as coleções dos museus ou atingem valores altos", afirma Oliveira. "Enquanto temos a manutenção dessa memória, algumas dessas obras se tornam disponíveis para o público por meio das reedições."


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